domingo, 25 de janeiro de 2015

Por que vale a pena gostar do Superman?







Por Davi Paiva


           

             Não importa se você é ou não um fanático por quadrinhos. Não há como não conhecer a obra de Jerry Siegel e Joe Shuster de 1938 que nos últimos 76 anos foi reformulado várias vezes, adquirindo novos poderes, sendo interpretado por vários atores em filmes e seriados e alcançando espaços em outras mídias. Nada muda o conceito que o nome carrega: um ser com todas as habilidades acima dos humanos e ao mesmo tempo, tão humano quanto um alienígena possa ser.




Christopher Reeve: incontestavelmente o ator que, tanto em aparência como em atuação, foi o melhor intérprete de um personagem dos quadrinhos.

       
    Pessoas que reclamem de suas ações e falas sempre vão existir. Ele é um ícone americano? Sim, pois foi criado por americanos na era pós-depressão de 1929 e um ano antes da Segunda Guerra Mundial. Ele protege a propriedade privada? Sim, já que até o maior comunista não fica feliz quando é assaltado. Ele não usa seus poderes para acabar com a fome? Claro que não. Quem leu “Superman – Paz na Terra” sabe que nem mesmo um ser com tamanho poder pode salvar o mundo neste aspecto.



                                                                   Várias faces. O mesmo coração de ouro.

    
        Apesar de tudo, nem a pior crítica poderá apagar o conceito do “mundo das ideias” de Platão que o personagem nos traz. Uma toalha vermelha amarrada no pescoço de uma criança ou uma pessoa forte já nos dá a ideia de compará-lo com o Homem de Aço.




Uniforme por baixo da roupa civil: outro gesto emblemático.

        Portanto, a conclusão que podemos chegar depois dessa curta análise é que em um mundo de mitos da DC em que um humano pode fazer qualquer coisa com a força de vontade, outro sujeito possa correr mais rápido que a luz e uma mulher possa defender tiros com braceletes, o super herói que transita na opinião pública entre amor e ódio ou sempre comparado com seus variantes Goku e Dr. Manhattan, possui como foco o seu maior desafio: ser aceito pela humanidade.





Obrigado a todos.

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